"vivo a solidão de não se permitir tocar", aqui você foi cirúrgica. Hoje mesmo tava assistindo uma sessão especial de Antes da Meia-Noite no cinema. Eu amo a trilogia e lembrava que esse terceiro era duro, porque ele é menos a idealização, mais os anos passando, a vida complicando, as tarefas e as fagulhas e o não dito. Não é sempre que a gente precisa da trégua, mas sinto que esse sair da torre na qual a gente se tranca sozinha é uma parte importante de tudo. Fiquei pensando na Celina batendo a porta, o silêncio, e ela voltando em seguida, revelando mais e mais camadas, às vezes sendo cortante, às vezes totalmente vulnerável. Não sei se você viu o filme, mas enfim.
A trilogia é especial demais - e acho que estou precisando rever o último. Ele tem uma beleza e crueza que tocam a alma, mesmo. Obrigada por me lembrar disso e pelo carinho, Marcie querida!
Mari, é um lugar difícil de estar, mas ele faz parte do processo, né. Vou te mandar um texto que acabei de ler que casa muito com o que vc escreveu, os não -ditos e o silêncio. Um beijo! 😚
Ah, Mari. Sinto como se já nos conhecêssemos e tenho uma vontade enorme de te abraçar, de dizer que já estive (e às vezes, ainda me encontro!) nesse lugar. Que bom que o amor venceu e decretou o fim da guerra! Que bom que ele preencheu a vida com cor de novo!
A nossa vida é tão cíclica, não? Mas é uma espiral para cima. Achamos que voltamos à mesma guerra, mas é sempre diferente: estamos mais fortes, mais sábias, mais irreverentes, mais criativas. Que a gente sempre se lente de reencontrar o amor <3 um beijo grande!
Ahhhh, Dani querida! Sentindo, sempre, os teus abraços, aqui. Obrigada pelo carinho e por partilhar tbm a tua vivência, fazendo com que eu não me sinta tão só! Um beijo enorme!
gostei muito do texto, vc vai contando e mostrando as “lacunas” (por falta de palavra melhor) de como é viver em um relacionamento e, ao mesmo tempo, sugere possibilidades para esses momentos de não-dito, tenho chamado de “espaço em branco”.
lendo também lembrei da letra “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é” que certamente ganha cores novas quando a vida é dividida, e vc conseguiu transformar esses momentos nesta bela reflexão.
Às vezes eu fico meio perplexa com esse nosso movimento, sabia?
Quando a notificação de que você tinha me marcado chegou, eu tinha acabado de entrar no quarto, saída de uma discussão com meu marido. Mais uma discussão dessas que me machucam muito e que me fazem questionar a minha escolha de seguir apostando meu tempo e minha energia na minha arte. Cada vez que discutimos sobre as minhas escolhas profissionais eu sou obrigada a olhar para o âmago do meu ser e contemplar a grande questão: será que eu não deveria ter escolhido um caminho menos torto, mas bem remunerado, com um plano de previdência, seguro de saúde e as outras coisas todas que um CLT oferece?
Seu texto e a forma como você falou do meu trabalho, nesse momento tão sincrônico, veio como uma confirmação de que, por mais torto que seja e por mais difícil que seja, ainda é tempo de continuar escolhendo seguir em frente — independente de todas as dificuldades e de todos os questionamentos que me são feitos.
Te agradeço muito por isso! Obrigada por ser uma cheerleader do meu trabalho.
Precisei de alguns dias para conseguir encontrar as palavras, porque eu ainda estou mexida e machucada dessa conversa. E te ler, ler a sua experiência, me trouxe para um lugar-abraço de não estar sozinha nas guerras e dramas do meu casamento. ❤️
"vivo a solidão de não se permitir tocar", aqui você foi cirúrgica. Hoje mesmo tava assistindo uma sessão especial de Antes da Meia-Noite no cinema. Eu amo a trilogia e lembrava que esse terceiro era duro, porque ele é menos a idealização, mais os anos passando, a vida complicando, as tarefas e as fagulhas e o não dito. Não é sempre que a gente precisa da trégua, mas sinto que esse sair da torre na qual a gente se tranca sozinha é uma parte importante de tudo. Fiquei pensando na Celina batendo a porta, o silêncio, e ela voltando em seguida, revelando mais e mais camadas, às vezes sendo cortante, às vezes totalmente vulnerável. Não sei se você viu o filme, mas enfim.
A trilogia é especial demais - e acho que estou precisando rever o último. Ele tem uma beleza e crueza que tocam a alma, mesmo. Obrigada por me lembrar disso e pelo carinho, Marcie querida!
Mari, é um lugar difícil de estar, mas ele faz parte do processo, né. Vou te mandar um texto que acabei de ler que casa muito com o que vc escreveu, os não -ditos e o silêncio. Um beijo! 😚
Obrigada Raisa querida. Vou ler! É um lugar difícil de estar - e que, por tantas vezes, me encontro. Dói, né?
Ah, Mari. Sinto como se já nos conhecêssemos e tenho uma vontade enorme de te abraçar, de dizer que já estive (e às vezes, ainda me encontro!) nesse lugar. Que bom que o amor venceu e decretou o fim da guerra! Que bom que ele preencheu a vida com cor de novo!
A nossa vida é tão cíclica, não? Mas é uma espiral para cima. Achamos que voltamos à mesma guerra, mas é sempre diferente: estamos mais fortes, mais sábias, mais irreverentes, mais criativas. Que a gente sempre se lente de reencontrar o amor <3 um beijo grande!
Ahhhh, Dani querida! Sentindo, sempre, os teus abraços, aqui. Obrigada pelo carinho e por partilhar tbm a tua vivência, fazendo com que eu não me sinta tão só! Um beijo enorme!
gostei muito do texto, vc vai contando e mostrando as “lacunas” (por falta de palavra melhor) de como é viver em um relacionamento e, ao mesmo tempo, sugere possibilidades para esses momentos de não-dito, tenho chamado de “espaço em branco”.
lendo também lembrei da letra “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é” que certamente ganha cores novas quando a vida é dividida, e vc conseguiu transformar esses momentos nesta bela reflexão.
Às vezes eu fico meio perplexa com esse nosso movimento, sabia?
Quando a notificação de que você tinha me marcado chegou, eu tinha acabado de entrar no quarto, saída de uma discussão com meu marido. Mais uma discussão dessas que me machucam muito e que me fazem questionar a minha escolha de seguir apostando meu tempo e minha energia na minha arte. Cada vez que discutimos sobre as minhas escolhas profissionais eu sou obrigada a olhar para o âmago do meu ser e contemplar a grande questão: será que eu não deveria ter escolhido um caminho menos torto, mas bem remunerado, com um plano de previdência, seguro de saúde e as outras coisas todas que um CLT oferece?
Seu texto e a forma como você falou do meu trabalho, nesse momento tão sincrônico, veio como uma confirmação de que, por mais torto que seja e por mais difícil que seja, ainda é tempo de continuar escolhendo seguir em frente — independente de todas as dificuldades e de todos os questionamentos que me são feitos.
Te agradeço muito por isso! Obrigada por ser uma cheerleader do meu trabalho.
Precisei de alguns dias para conseguir encontrar as palavras, porque eu ainda estou mexida e machucada dessa conversa. E te ler, ler a sua experiência, me trouxe para um lugar-abraço de não estar sozinha nas guerras e dramas do meu casamento. ❤️
Estamos juntas!
Te abraço forte, V. Teu trabalho e a tua arte são transformadoras, nunca se engane! Seguimos juntas! Sempre! ♥️