Vi um corte da Liniker num podcast falando sobre ter sido gerente dos relacionamentos, se ela não organizasse o rolê, o jantar, a saída, pesquisasse os cafés etc, nada acontecia. É um relato tão comum das minhas amigas em relacionamento hetero e que me deixa tão angustiada perceber que eles se empenham em outras esferas. o afeto dos homens é voltado só pra eles mesmos e pra outros homens (dei um salto gigantesco aqui mas enfim). Acabei de chegar aqui no Tasca, obrigada pelo texto <3
Absolutamente! No que lhes interessa eles estão prontamente atentos, como ela mesma colocou. As rotinas (românticas, não de tarefas) de casal não parecem interessar tanto. A ponto de ele não responder ninguém quando o assunto não é o que ele deseja... Bancar nosso desejo é também deixar o outro "se virar" para que tenhamos um pouco mais dos nossos desejos atendidos, assim como eles também fazem. Ou eles saem domingo e chegam tarde sem pensar na janta? 🤷🏼♀️
tem também bancar as consequência de bancar os desejos. penso sempre numa frase do livro holy fire, do bruce sterling: “i have desires that don’t correspond to the status quo”. dita por uma mulher, claro.
Mari, não te conheço e mal sei como cheguei nessa news, mas é sempre bom te ler.
Sou mãe recente, bebê com 1a e 3m, e me sinto tão acolhida por suas palavras quando compartilha algo de maternidade. Esse tema do desejo sempre me pega (mesmo antes de ser mãe), porque penso no desejo feminino (e a complexidade imensa acrescida a ter uma cria) como algo revolucionário sim, nas vivendo na miúde dele, nessa vida emocional-cotidiana, percebo que oscilo na vontade de querer deixar de desejar (como se fosse possível) pra ver se apazigua o conflito e na vontade desejar tudo (porque ai quero meter o loko e não conseguir bancar nada). Não sei a resposta, detesto a ideia do equílibrio, mas venho pensando-praticando no desejo como movimento de estar viva, como uma negociação comigo e com o mundo, pra me (re)inserir com esse novo papel.
Aff, falei até, só queria deixar meu abraço afetuoso e um muito obrigada!
Obrigada pela leitura e carinho, Moira! E fico feliz que as minhas divagações de encontrem e te acolham. A maternidade, por vezes, é tão solitária - saiba que pode via aqui sempre e encontrará cia <3
E seguimos juntas, sem saber a resposta; embora eu tenha amado essa questão de pensar-praticar o desejo como movimento de estar viva. Cabeça borbulhante aqui!
Senti falta em te ler! Que esse texto abra caminhos para outros roles, seja de kart ou não, rs. Não sou mãe, mas me compadeço das questões e converso com as amigas (que moram longe), na esperança que construir saídas pra todo esse desejo estar no mundo. Beijo
ahhh, Paula, sempre tão gentil e carinhosa! Obrigada pelas palavras.
E sim. Talvez partilhar seja quase como uma "maldição": agora eu vou ter que dar um jeito de dar conta de bancar e, ohhhh, credo que delícia! Hahahaha!
Ô amiga, se eu te dizer que te enxergo estaria sendo comedida - o que eu vejo é um espelho. Das dores que sentimos tão sozinhas, pode ter certeza que do outro lado do mundo tem uma mamãe fazendo os mesmos malabarismos - com a rotina, os desejos e os sonhos. Te amo, já falei isso hoje? E vou jogar a ideia - a gente compra uns pain au chocolat e deixamos congelados. E quando conseguir um tempinho vc me diz assim: amiga, consegui um tempinho. Esquentamos o docinho, passamos o café e nos encontramos em chamada de vídeo no zap ou zoom, com direito a um bate-papo de uma hora. Combinado e te aguardo, ok? E aguardo o tempo que for. <3
Ahhhh, amiga querida. Teu comentário me levou às lágrimas. Como queria que a nossa proximidade física fosse maior. Mas te conto: já vou congelar os pain au chocolat. E no plural, pra que a gente faça acontecer com frequência (ou sonhe com isso. que seja!)
Sempre bom te ler, mas ainda mais bonito acessar os cantinhos. Amei esse texto e a reflexão de bancar os desejos, parece que precisa de coragem, né? Que tem um preço que a gente não sabe bem qual é, mas parece alto. Se bancar nesse lugar. Obrigada por compartilhar com tanta sensibilidade, se depender de mim já não estamos sozinhas nunca com as nossas neuras, podemos sempre dividir ❤️
Mari, estava com saudade de te ler. Obrigada por compartilhar, me vi em muitos momentos do seu relato. Sinta-se abraçada e encorajada a bancar os seus desejos. Um beijo
bateu aqui como aquela bola de vôlei que veio errado no meu do peito numa quarta-feira 15h15 no Ensino Médio
uii, senti aqui. mas também lembrei, desastrosa com bola que sempre fui, que ela me despertava. e olha, as vezes, é necessário, né? afffe.
Obrigada pela leitura! <3
Vi um corte da Liniker num podcast falando sobre ter sido gerente dos relacionamentos, se ela não organizasse o rolê, o jantar, a saída, pesquisasse os cafés etc, nada acontecia. É um relato tão comum das minhas amigas em relacionamento hetero e que me deixa tão angustiada perceber que eles se empenham em outras esferas. o afeto dos homens é voltado só pra eles mesmos e pra outros homens (dei um salto gigantesco aqui mas enfim). Acabei de chegar aqui no Tasca, obrigada pelo texto <3
Absolutamente! No que lhes interessa eles estão prontamente atentos, como ela mesma colocou. As rotinas (românticas, não de tarefas) de casal não parecem interessar tanto. A ponto de ele não responder ninguém quando o assunto não é o que ele deseja... Bancar nosso desejo é também deixar o outro "se virar" para que tenhamos um pouco mais dos nossos desejos atendidos, assim como eles também fazem. Ou eles saem domingo e chegam tarde sem pensar na janta? 🤷🏼♀️
TOTALMENTE, Lud. que a gente rompa com esse paradigma, que nos acompanha tanto, e faça por onde ser mais feliz.
Obrigada pela troca! <3
gerente de relacionamentos. tão isso. (embora, as vezes, eu me sinta secretária).
Eu que agradeço a leitura e troca! Seja bem-vinda à Tasca! <3
tem também bancar as consequência de bancar os desejos. penso sempre numa frase do livro holy fire, do bruce sterling: “i have desires that don’t correspond to the status quo”. dita por uma mulher, claro.
que coragem precisa.
bom te ler!
QUE CORAGEM PRECISA, minha nossa.
Obrigada pela leitura e carinho! <3
Mari, não te conheço e mal sei como cheguei nessa news, mas é sempre bom te ler.
Sou mãe recente, bebê com 1a e 3m, e me sinto tão acolhida por suas palavras quando compartilha algo de maternidade. Esse tema do desejo sempre me pega (mesmo antes de ser mãe), porque penso no desejo feminino (e a complexidade imensa acrescida a ter uma cria) como algo revolucionário sim, nas vivendo na miúde dele, nessa vida emocional-cotidiana, percebo que oscilo na vontade de querer deixar de desejar (como se fosse possível) pra ver se apazigua o conflito e na vontade desejar tudo (porque ai quero meter o loko e não conseguir bancar nada). Não sei a resposta, detesto a ideia do equílibrio, mas venho pensando-praticando no desejo como movimento de estar viva, como uma negociação comigo e com o mundo, pra me (re)inserir com esse novo papel.
Aff, falei até, só queria deixar meu abraço afetuoso e um muito obrigada!
Obrigada pela leitura e carinho, Moira! E fico feliz que as minhas divagações de encontrem e te acolham. A maternidade, por vezes, é tão solitária - saiba que pode via aqui sempre e encontrará cia <3
E seguimos juntas, sem saber a resposta; embora eu tenha amado essa questão de pensar-praticar o desejo como movimento de estar viva. Cabeça borbulhante aqui!
Senti falta em te ler! Que esse texto abra caminhos para outros roles, seja de kart ou não, rs. Não sou mãe, mas me compadeço das questões e converso com as amigas (que moram longe), na esperança que construir saídas pra todo esse desejo estar no mundo. Beijo
ahhh, Paula, sempre tão gentil e carinhosa! Obrigada pelas palavras.
E sim. Talvez partilhar seja quase como uma "maldição": agora eu vou ter que dar um jeito de dar conta de bancar e, ohhhh, credo que delícia! Hahahaha!
um beijo grande
Ô amiga, se eu te dizer que te enxergo estaria sendo comedida - o que eu vejo é um espelho. Das dores que sentimos tão sozinhas, pode ter certeza que do outro lado do mundo tem uma mamãe fazendo os mesmos malabarismos - com a rotina, os desejos e os sonhos. Te amo, já falei isso hoje? E vou jogar a ideia - a gente compra uns pain au chocolat e deixamos congelados. E quando conseguir um tempinho vc me diz assim: amiga, consegui um tempinho. Esquentamos o docinho, passamos o café e nos encontramos em chamada de vídeo no zap ou zoom, com direito a um bate-papo de uma hora. Combinado e te aguardo, ok? E aguardo o tempo que for. <3
Ahhhh, amiga querida. Teu comentário me levou às lágrimas. Como queria que a nossa proximidade física fosse maior. Mas te conto: já vou congelar os pain au chocolat. E no plural, pra que a gente faça acontecer com frequência (ou sonhe com isso. que seja!)
Te amo taaanto! <3
Oba, vou atrás dos meus também! <3
que bom encontrar esse texto pelo feed, que bom insistir em lê-lo até o fim, mesmo num dia tão atravessado e engasgado pela maternidade.
✨🤍
Lis querida, que carinho em forma de mensagem.
Obrigada pela leitura. <3
Esse texto bateu forte aqui ❤️ obrigada pela partilha!
Eu que agradeço, a leitura e o carinho, Tatiana!
Sempre bom te ler, mas ainda mais bonito acessar os cantinhos. Amei esse texto e a reflexão de bancar os desejos, parece que precisa de coragem, né? Que tem um preço que a gente não sabe bem qual é, mas parece alto. Se bancar nesse lugar. Obrigada por compartilhar com tanta sensibilidade, se depender de mim já não estamos sozinhas nunca com as nossas neuras, podemos sempre dividir ❤️
E quanta coragem precisa, né? Que canseira. Mas seguimos - e juntas, nas neuras e trocas.
Obrigada pelo carinho, Marcie querida!
Mari, estava com saudade de te ler. Obrigada por compartilhar, me vi em muitos momentos do seu relato. Sinta-se abraçada e encorajada a bancar os seus desejos. Um beijo
Obrigada, Val querida!
Sentindo teu abraço daqui e um impulso tremendo por "me bancar". Bora.
Você me inspira muito, amiga! um beijo